Editorial

OS QUATRO CAVALOS DE APOCALIPSE SEIS

Rev. Eronides DaSilva Estados Unidos

Brasileiro, Pastor Fundador do SWM, da IPB e do STB, Presidente da Regional Sudeste – CONFRADEB, na Flórida, EUA.

Literalmente, a palavra semana assumida em Daniel 9.24 significa "setes", do hebraico, shabua. As Setenta Semanas, portanto, são semanas de "setes", de espaço, de período, de anos. Portanto, as Setenta Semanas são divididas em três blocos proféticos: a) sete "setes", 49 anos; b) 62 "setes", 434 anos; d) um "sete", sete anos. Assumindo tradicionalmente que a inauguração do ministério de Jesus foi no ano 32 d.c., e que a contagem das semanas foi a partir do segundo edito do rei Artaxerxes, em 14 de Março de 445d.C., ajustando a contagem dos dias ao primeiro de Nissan (Abril), aos anos proféticos e os anos bissextos, teremos incrivelmente um total de 173.880 dias, o que significa 69 semanas de anos, vezes 360 dias do calendário bíblico (69 x 7 x 360 = 173.880)! Destarte, teremos as seguintes interpretações para a última Semana: um período de anos que ficará entre o Arrebatamento iminente da Igreja e a Vinda de Cristo em glória, para salvar a Israel – A Grande Tribulação. O incremento da Grande Tribulação será semelhante às dores de uma mulher no seu parto — progressiva. Este progresso é apresentado pelos quatro cavalos Branco, Vermelho, Preto e Amarelo! Os quatro cavalos de Apocalipse seis, representam quatro fases que ocorrerão sobre a terra logo imediatamente ao arrebatamento da igreja, e durante os primeiros três anos da Grande Tribulação: Cavalo Branco, Cavalo Vermelho, Cavalo Preto e Cavalo Amarelo. Estamos vivendo a preparação para um governo, uma economia e um exército globalizado. A reunião dos vinte mais poderosos da terra, em Amsterdam, no início ano passado, ficou evidenciada que a ascensão do governo unilateral do anticristo será uma realidade, e muito breve! A próxima crise econômica mundial dará lugar à ascensão deste governo, que será imediatamente depois da Primeira Guerra do Fim – Terceira Guerra Mundial, e imediatamente depois ou antes do arrebatamento da igreja. 1 Ts 4.13-17; Mt 25.1-13; 1 Ts 5.9. Esse primeiro cavaleiro do Cavalo Branco (Ap 6.2), simboliza o Anticristo que lidera a falsa paz numa terra deixada aos frangalhos depois do Arrebatamento. O cavaleiro do Cavalo Vermelho (Ap 2.4), representa a próxima faceta do Anticristo que não pode suster a paz, torna a terra em um palco de animalesco genocídio; a cor vermelha tem predominado a agenda sangrenta dos impérios pagãos e comunistas em todas as épocas. O cavaleiro do Cavalo Preto (Ap 6.5), representa a bestial fome tradicionalmente ocorrida nas nações dominadas pelo comunismo; a morte dos famintos cobre com um negro véu toda a terra. O cavaleiro do Cavalo Amarelo (Ap 6.8), representa a face mais cruel desse governo eleito pelo povo, que leva a sede de morte: o saldo dos que perderam suas vidas, quer em fornos crematórios ou em valas comum de sepultamentos de vivos durante o primeiro período da Grande Tribulação chegará à soma exorbitante de três bilhões no censo atual. Que Deus a todos nos guarde e que possamos ser arrebatados por Cristo, nas nuvens, e possamos morar eternamente em nossa prometida mansão celestial (Jo 14.1-3).

Glossário

R E S S U R R E I Ç Ã O

João Luis Cabral Estados Unidos

Angolano, Diácono, Diretor da Divisão de Música e músico

É uma das doutrinas fundamentais das Sagradas Escrituras. Do latim, ”Resurrectione” que significa regresso da morte à vida, ou seja, o ato de ressurgir (latim, resurgeré) - surgir de novo, ressiscitar, voltar à vida. A palavra ressurreição aparece mais de 40 vezes nas Escrituras e o seu vocábulo verbal mais de 160 vezes. Há dois termos originais gregos que dão o sentido natural da palavra ressurreição: 1) ‘Anastasis’, que quer dizer tornar a vida, levantar-se; e, 2) ‘Egeiró’, que significa acordar, despertar. O Velho Testamento no período pré-exílio, não contém nenhuma menção direta à ressurreição. A morte sempre foi vista como o fim da existência do homem. O translado de Enoque e Elias foi sempre visto pelo povo de Deus como um indecifrável enigma. Uma vida após a morte sempre foi retratada como superstição gentílica, cujo ensinamento errôneo deu luz a doutrina tão defendida pelos Saduceus (Lc 12.18-27). A cortina foi alçada quando o profeta escreveu: “os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão” (Is 26.19). Apesar do termo não aparecer no Antigo Testamento de modo proeminente, temos exemplos de homens de Deus que criam nesta doutrina, como Abraão (Hb 11:17-19), Jó (Jó 13:15; Jó 19:25-27); Daniel (Dn 12:2,3), e outros mais. A doutrina da ressurreição foi revelada de forma progressiva, pela expressão tenaz do patriarca Jó, “Ainda que ele me mate, nele esperarei” (Jó 13:15), também a determinante atitude de fé e obediência do patriarca Abraão no monte Moriá de tomar seu filho para sacrificar ao Senhor (Gn 22:1-16), chegando à revelação mais clara de Daniel 12:2, que espelhou duas fases da ressurreição: 1° A ressurreição do santos, que ocorrerá no advento do arrebatamento da Igreja de Cristo Jesus, os quais comparecerão ante o Tribunal de Cristo para serem galardoados (Hb 11:13-16; I Ts 4:16,17; Jo 5:28,29; I Co 15). 2° A ressurreição dos homens ímpios, que vai se dar no final do Milênio ao comparecerem ao Trono Branco para a condenação eterna (Ap 20:11-15). A Bíblia faz menção de três tipos de ressurreição: A ressurreição nacional, relacionada diretamente com a restauração de Israel; A ressurreição espiritual, que se refere a todo o homem, ressurreição do espirito do homem que está morto para com Deus; e, A ressurreição física, a qual está acima supracitada. Havia dois grandes grupos religiosos que disputavam acerca da ressurreição: Os Fariseus que nela criam, e os Saduceus que não criam, dos quais Jesus confrontou com palavras de sabedoria irresistível (Mt 22:23,31,32). A maior e mais poderosa evidência da ressurreição sucedeu na morte de Jesus no Calvário, em que “ abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados.” (Mt 27:52,53). Aonde quer que estejam os corpos dos santos, pela Palavra do Senhor se agregarão para a ressurreição, e nós os que ficarmos vivos seremos transformados, todos seremos glorificados para vida eterna com o Senhor; porém para os ímpios, os aguarda o lago de fogo e enxofre, para vergonha, desprezo e morte eterna, por não crerem no nome do Unigênito Filho de Deus, o Primogênito dentre os mortos (Jo 3:18; Sl 9:17; Jo 11:25 Cl 1:18). A doutrina da ressurreição de Jesus e do corpo é o fundamento da fé cristã e da esperança da Igreja. Paulo tornou-se o maior apologista da ressurreição, quando escreve aos Coríntios: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé” (1 Co 15.17).

Esboço

O TEMPO DA PROFECIA DE DANIEL

Vania DaSilva Estados Unidos

Brasileira, Missionária, Professora do SWM e Secretária da BPC, na Flórida - Estados Unidos



Texto de Memorização
"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição." (2 Tessalonicenses 2.3)
Texto da Lição
Daniel 12.1-4,7-9,11-13 (ARC)

12.1 - E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. 2 - E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. 3 - Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente. 4 - E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará. 7 - E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, o qual levantou ao céu a sua mão direita e a sua mão esquerda, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, tempos e metade do tempo, e quando tiverem acabado de espalhar o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas. 8 - Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso eu disse: Senhor meu, qual será o fim destas coisas? 9 - E ele disse: Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim. 11 - E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. 12 - Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. 13 - Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias.  
    1. A PROFECIA DE DANIEL
  1. O tempo da profecia: Dn 12.7,11-13; Jr 30.5,7; At 1.6,7
  2. A conteúdo da profecia: Dn 12.1-2,10; Mt 24.15-24
  3. O selo da profecia: Dn 12.4,7-9; Ap 5.1-5
    2. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO
  1. As duas ressurreições corpóreas (justos e injustos): Dn 12.2; 1 Co 15.20-23; Ap 20.6
  2. A glorificação dos justos: 1 Co 15.51-54; 2 Co 5.1-2; 1 Jo 3.2; Fp 3.21; 1 Ts 4.15-17
  3. A condenação dos injustos: Jo 5.28,29; Ap 20.12-15; Mt 25.46
    3. TEMPOS DE ANGUSTIA PARA ISRAEL
  1. A justiça de Deus sobre o seu povo: Mt 23.37-39; 24.21; Jr 30.12-15; Zc 13.9
  2. A proteção de Deus sobre o seu povo: Zc 2.5; 14.12; Ml 4.1,2; Ap 20.7,8
  3. A salvação de Deus sobre o seu povo: Zc 12.9,10; Mt 24.29-31